
26 fev Projeto de lei quer proibir venda de gatos e cachorros em Florianópolis e estimular a adoção
Em países como Austrália e Grã-Bretanha a comercialização de animais domésticos já faz parte do passado. Recentemente, a maior rede de pet shops do Brasil ( Petz ), parou de vender cães e gatos. O espaço interno das lojas que eram utilizados para a venda de animais será reestruturado e destinado a eventos de adoção promovidos por ONGs parceiras.
Em sintonia com esta realidade mundial, o projeto de lei (de autoria do vereador Tiago Silva) já tem assinaturas de mais 10 vereadores que apoiam a ideia.
“Não faz sentido estas ‘ fábricas de cachorros ou gatos’. Precisamos nos adequar e firmar estas boas práticas. Em breve, com esta lei, Florianópolis será conhecida como a Capital Nacional da Adoção”, explica Tiago Silva.
Denúncias de maus tratos a animais também motivaram a criação deste projeto de lei. Canis clandestinos ou donos de bichinhos que não dão o tratamento adequado acabam visando somente o lucro.
“Animais são seres livres que não devem estar a mercê da exploração humana visando o lucro. Não há um preço que possa ser pago por uma vida. A comercialização trata os animais como mercadoria e muitos são abandonados nas ruas por inconsequência de seus próprios donos que não avaliam, todos os aspectos na hora de comprar um filhote”, relata um trecho que compõe a Justificativa desta proposta.
Os estabelecimentos que já têm a prática de comercializar animais domésticos, como canis, terão um prazo de 3 anos para se adequarem a nova lei.
“Quem quiser continuar com a atividade , poderá encaminhar filhotes para doação”, acrescenta o vereador.
O projeto apresenta mecanismos para que Florianópolis obtenha uma forma mais objetiva de promover um controle sanitário mais eficiente e o bem estar animal.
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